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Clube de Contadoras na ContaAzul: a nova era contábil

Vinicius Roveda Vinicius Roveda | Atualizado em: 26/03/2024 | 12 mins de leitura

Clube de Contadoras na ContaAzul

O Clube de Contadoras é uma iniciativa que busca aproximar os empreendedores dos profissionais contábeis. O grupo é composto por três amigas da contabilidade: Lucia Regiane Rodrigues, Elaine Serra e Simoni Luduvice.

Em seu canal no YouTube, elas encantam o público com dicas e debates sobre o universo da contabilidade. Assuntos como as transformações da profissão, o valor do contador para a empresa, o papel consultivo da empresa contábil e as adaptações tecnológicas são comentados com leveza, sem aquele ar sisudo antigamente associado a essa área.

Em 2017, como homenagem ao Dia da Mulher, o Clube de Contadoras conversou com a ContaAzul sobre a representatividade feminina na contabilidade.

Em 2018, aproveitamos uma visita do grupo à nossa empresa para debater diversos assuntos que estão na pauta dos profissionais de contabilidade. Como esperado, a participação das meninas nos encantou e rendeu insights valiosos, que podem servir tanto para as empresas contábeis quanto para os empreendedores.

Ficou interessado na nossa conversa com o Clube de Contadoras? Então siga a leitura e confira, na sequência, três vídeos com dicas preciosas sobre a empresa contábil digital, os primeiros passos para uma contabilidade consultiva e a importância do atendimento e da experiência UAU para os clientes.

Clube de Contadoras: o momento é de integração ON/OFF

A contabilidade se transformou muito nos últimos anos e está cada vez mais digital. Isso não significa, porém, que o papel do profissional contábil é menor ou mais fácil, e sim que ele agora dispõe de mais tempo para se tornar um parceiro estratégico do empresário.

Com a aceleração e automatização dos processos de registro de dados e a participação mais fácil e rápida do cliente na entrega das informações, a empresa de contabilidade pode se dedicar a auxiliar o empreendedor em temas estratégicos e em uma visão da conjuntura que permite uma tomar melhores decisão para o futuro do negócio.

Para Lucia Regiane Rodrigues, as transformações digitais chegaram até tarde à área contábil, na comparação com outros setores. E esta é a hora de encará-las de frente.

“Os clientes estão mais exigentes e o momento requer uma transformação do contador em uma empresa contábil, e não mais um prestador de serviços, como antes. É preciso ter profissionalização, departamentos claros e um lugar para as pessoas”, disse ela. 

Elaine Serra também acredita que o profissional de contabilidade está sempre se adaptando, desde o início do trabalho de digitalização de documentos.

“Chegou a hora de usar a tecnologia para acelerar os processos. Precisamos fazer mais com o mesmo e, para isso, a gente precisa usar a tecnologia. Planejar e entender o que você quer fazer com seu negócio, qual é o público que você quer atender e como estão seus processos. É preciso tratar diretamente com o cliente, porque é o cliente que vai usar a ferramenta e vai entregar a informação para você. E internamente é preciso trabalhar com a equipe”, destacou a contadora.

De acordo com Simoni Luduvice, essa aceleração de processos exige integração das esferas online e offline.

“Os contadores viviam no mundo OFF, apartados da tecnologia. Aí vêm as empresas de tecnologias, em um mundo online, e agora o momento é de integração, um momento ON / OFF. A gente usa as ferramentas de tecnologia e soma ela aos talentos pessoais de atendimento e faz disso algo bom para todo mundo. Esse jogo que nós estamos fazendo é para que todos ganhem, nosso cliente final, nós, todos saem ganhando”, completou Simoni.

Confira o bate-papo que vai convencê-lo a tornar sua atuação ainda mais digital:

Clube de Contadoras: o projeto da contabilidade consultiva

Como vimos, a tecnologia tem a capacidade de dar mais poder de processamento, análise e atendimento ao profissional de contabilidade. Só que a adaptação a essa nova realidade nem sempre é fácil. Por isso, empresas contábeis que querem se juntar a essa transformação precisam encarar o desafio como um projeto, e não como uma tarefa.

É o que diz Gabriel Manes, Gerente de Marketing da ContaAzul para Contadores: “O primeiro passo para fazer a contabilidade consultiva é encarar como uma fase de projeto. Precisa ter um objetivo muito claro, um responsável definido, um cronograma e foco. Então, quando você vai colocar a tecnologia na sua empresa contábil, isso não pode ser considerado uma tarefa, é preciso ter dedicação e envolvimento para que não seja deixado de lado”.

Elaine Serra concorda com essa abordagem. Para ela, a contabilidade consultiva começa quando o balancete está pronto e, para isso, é preciso que o processo de aquisição da informação contábil esteja afinado.

“Para eu ter tempo para fazer a contabilidade consultiva, eu preciso da linha de informação contábil afinadíssima. Isso precisa estar funcionando perfeitamente para eu poder conversar com o cliente. Além do processo interno, que precisa ser revisto, eu preciso compartilhar com a equipe, olhar de onde vem a informação para evitar retrabalho. Ou o cliente usa um ERP e traz a informação pronta, ou a gente faz esse trabalho se o cliente não tiver condições”, ressalta a contadora.

Nesse processo de adaptação, Elaine dá uma dica importante, a divisão da carteira de clientes em diferentes graus de maturidade e organização: “É preciso olhar cada cliente, separar em grupos e decidir como vai tratar cada um. Tem um que já usa planilha, tem outro que ainda usa papel. Então, tem que ver como vai se relacionar com esse cliente para operar essa transformação com ele”.

Nesse sentido, Simoni acredita que a empresa contábil deva decidir, no início do projeto, se quer atender a todos os públicos, inclusive aquele que não quer lidar com a tecnologia.

“A empresa contábil precisa se posicionar. Dependendo do tipo de cliente, você vai ter uma série de ações diferentes. Eu tenho clientes que são altamente tecnológicos e vão facilitar essa adaptação. Eu tenho clientes que recebem e-mails, mas nada além disso. E eu tenho clientes que se recusam em olhar para o computador. Então, a gente tem que se posicionar como empresários de contabilidade. Eu quero atender a esses três públicos? Cabem na minha operação os três? Posso ensinar para esse? Ou quero só esse aqui? Essa decisão precisa ser inicial, até para saber para onde você vai”, complementa Simoni.

Por fim, Lucia define uma boa prática para começar o seu projeto sem atropelos e com o devido planejamento: “Faça um desenho do projeto. Pense que seu projeto terá três níveis: estratégico, que é pensar o que precisa ser feito; tático, para entender como isso será feito; e operacional, com entregas oficiais do que você projetou. A partir disso, você define uma meta para que o projeto seja implantado. Talvez seja 2019, talvez 2020, 2022. Tudo bem: não fique desesperado”.

Confira o bate-papo completo, que tem muitos outros insights bacanas:

Clube de Contadoras: é preciso pegar na mão do cliente

Cada vez mais, o atendimento ao cliente ganha importância não apenas na empresa de contabilidade, mas em todo o setor de serviços. Para o contador do passado, que tinha menos poder de processamento e tempo para uma atuação estratégica, esse atendimento era um ideal nem sempre alcançável.

Agora, a tecnologia acelera processos e libera o profissional de contabilidade para se dedicar ao seu papel de assessoria empresarial. E, para isso, estreitar o relacionamento com o empresário é fundamental.

Nesse aspecto, a atuação da ContaAzul inspira o Clube de Contadoras, que adota práticas para um atendimento próximo ao cliente.

Veja o que diz Sandrina Grubba, head de Customer Experience da ContaAzul: “Saindo um pouquinho do mundo trivial, a gente trata o nosso cliente de maneira diferenciada. A gente quer proporcionar uma verdadeira experiência UAU para o cliente. Por isso, nosso time de atendimento é mais conhecido como encantadores de clientes. De fato, a gente quer surpreender e entregar uma experiência encantadora”.

Para Lucia, o atendimento ao cliente tem grande importância e vem como um movimento de mercado, que é abordado com regularidade no canal do grupo no YouTube. Ela gosta muito dos termos “pegar na mão” e “verdadeiramente” para descrever o atendimento ideal ao cliente.

“Eu gosto muito da palavra ‘verdadeiramente’ e do conceito de ‘pegar na mão’. Quando você tem esse cliente, ele muitas vezes não sabe nem da necessidade dele. Muitas vezes, é apenas gerar lucro, conseguir sobreviver ou cuidar dos seus colaboradores. Às vezes, não sabe o que precisa fazer do ponto de vista prático e operacional para que isso aconteça. Então, quando você tem uma experiência em contabilidade e pega na mão do cliente, você está trazendo o cliente para um caminho que você já percorreu. Isso significa o verdadeiramente”, destaca Lucia.

Esse estreitamento de laços com o cliente também é uma preocupação de Elaine: “Se assemelha muito a um casamento. A manutenção do relacionamento é muito trabalhosa e precisa ser olhada. É muito legal a forma como a ContaAzul atende ao cliente. A gente tem muito esse olhar para as empresas de tecnologia tanto para como elas atuam no marketing como no atendimento ao cliente. E a gente tenta adaptar para a empresa de contabilidade”.

O uso de dados para ajudar clientes da ContaAzul é um ponto muito positivo que inspira Simoni na integração da empresa contábil com a tecnologia e com o empresário.

“Você liga e fala assim: ‘Simoni, percebi que você não está fazendo a importação dos extratos’. Minha sensação: nossa, como ela sabe disso? Essa é a sensação do outro lado. É a emoção. Você se importou comigo. A ferramenta da tecnologia serve para aproximar”, ressalta a contadora.

Confira o bate-papo completo, que tem muitas dicas para quem busca um contato mais próximo com seus clientes:

A participação feminina na contabilidade

Além da visita à ContaAzul neste ano, o Clube de Contadoras participou de um debate muito interessante conosco em 2017, no Dia Internacional da Mulher, sobre o papel crescente das mulheres no universo contábil.

No passado, a profissão do contador já foi associada mais ao universo masculino do que ao feminino. Mas a realidade mudou bastante na última década. No Brasil, em 2004, conforme dados do Conselho Federal de Contabilidade, 34% dos profissionais registrados eram mulheres. Hoje, elas já representam 43% do total.

“Quando eu me formei, a maioria eram homens. Hoje, na nossa equipe de trabalho da ContaAzul, quem domina são as mulheres”, comenta Joice Cunha, consultora de Negócios na ContaAzul e graduada em Ciências Contábeis.

Quem são as contadoras do clube

Ficou curioso para saber mais sobre as integrantes do Clube de Contadoras? Confira:

Elaine Serra Melo

Contadora e fundadora da Consultee Contabilidade. Técnica em Contabilidade, Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis, pela FECAP. MBA em Gestão de Negócios pela FGV/RJ. Participou do Empretec (Sebrae) e do Programa 10.000 mulheres da FGV /SP.

Lúcia Regiane Rodrigues

Consultora de Finanças para Pequenas e Micro Empresas, Contabilista com especialização em Gestão de Negócios e Empreendedorismo pela Fundação Getulio Vargas / FGV, sócia CMO na Consultee Contabilidade, empresa certificada no PQEC Gestão (Programa de Qualidade de Empresas Contábeis – SESCON /AESCON 2017).

Simoni Luduvice

Contadora, MBA em Gestão Estratégica de Negócios, sócia da empresa Filadelfia Consultoria e Assessoria Contábil, Coach com foco em desenvolvimento de carreira de profissionais da Área Contábil e desenvolvimento de equipes. Participante do Programa 10.000 Mulheres da FGV-SP e do Programa Contabilizando Sucesso – Sebrae Leste I.

Confira também: Clube de Contadoras no YouTube

ContaAzul facilita a adaptação digital para a contabilidade

No bate-papo com o Clube de Contadoras, fica muito claro o papel da tecnologia nesta nova era da contabilidade.

Ainda hoje, o escritório de contabilidade tradicional se ocupa, na maior parte do tempo, à coleta e ao processamento de informações do cliente. Mas esse velho mundo está ficando para trás e, em seu lugar, estão surgindo muitas oportunidades na área.

A grande virada desse novo mundo é trabalhar conectado e integrado ao cliente. A tecnologia veio para facilitar muito isso, e o resultado é muito mais tempo e mais produtividade para que o empresário contábil possa atender ao seu cliente. E quem ganha é o Brasil, né? Teremos mais empreendedores tendo mais sucesso com ajuda dos empresários contábeis do futuro.

Então, se você ainda não conhece a ContaAzul, este é o momento.

A ContaAzul tem hoje o sistema de gestão online mais usado por pequenas empresas em todo o Brasil. Com a plataforma, a conexão entre o profissional contábil e o seu cliente é total e integrada, acelerando todos os processos e permitindo que a contabilidade assuma ainda mais seu papel de assessoramento estratégico do negócio.

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